segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A cada sofrer



Sei que da dor se colhem diamantes
E é pelo sofrer de muitos poetas
Que mil versos se fazem gigantes
Nos corações com as portas abertas

Minhas letras nascem vivas feridas
Sangrando magoas no primeiro choro
Quando a morte se faz querida
Trazendo toda a paz num desafogo

Do sofrer brotam frutos venenosos
Que alimentam uma triste pena
Em marcha fúnebre de ais lamentosos

Em silencio Madrugada adentro
Cada letra se faz agonizante
Cada lagrima, cada instante

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