Já era quase fim de tarde
de mais um simples dia de verão,
e a chuva começou a cair,
de um céu nublado e escuro.
Alguns raios ocasionalmente
partiam o céu escuro com sua luz
enquanto eu caminhava sob a chuva
com meu andar tranquilo.. devagar.
A chuva tocava meus cabelos
escorria pelo meu rosto, acariciando-me,
descia pelo meu pescoço
e afagava meu peito.
E junto com os pingos de chuva
que escorriam pelo meu rosto e caiam ao chão,
lembranças escorriam de meu cérebro
e tocavam-me o coração.
Meus cabelos agora molhados
antes eram acarinhados por uma princesa,
e meus passos agora sem rumo, cegos,
antes eram guiados pelo brilho de duas estrelas.
Minha garganta seca,
inundada de palavras não ditas,
cantarolava sozinha musicas que,
faziam o tempo passar mais rápido.
E então no horizonte
um pequeno raio de sol surgiu,
trazendo a esperança com ele,
pois o sol sempre nasce de novo.
Autor: Gabriel Cividini Gomes
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